Os adoradores de moda, da alta costura, sabem muito bem o valor de uma peça Chanel, seja um bom casaco de tweed ou uma bolsa matelassê. Os dois CCs entrelassados, ícones do bom gosto, fazem sucesso entre os fashionistas. Mas no mundo dos historiadores a figura de Gabrille Chanel tem muito mais relevância do que o nome estampado em criações, que atualmente já não são mais suas e sim de Karl Lagerfeld, estilista que cuida da marca desde sua reinvenção na década de 1980.
Se percorrermos as prateleiras das livrarias encontraremos boas biografias da mulher que inventou, na minha opinião o estilo "boyfriend", tão atual nas ruas hoje em dia. Esses dois livros que em português tem os títulos: Coco Chanel, a vida e a lenda e A Era Chanel, são exemplos de biografias onde podemos encontrar um conteúdo vasto não só sobre sua vida mas sobre sua participação na política da França e da Inglaterra, pricipalmente durante a Segunda Guerra Mundial.
Embora o filme citado acima fale da vida de Gabrielle antes de se tornar a poderosa empresária do mundo da moda Coco Chanel, mostra como ela foi capaz de construir boas relações com empresários e políticos que definiram os rumos da economia na Europa.
Coco Chanel era uma exelente diplomata, batalhadora e feminsta ao extremo. Morou no Ritz ao mesmo tempo em que as tropas alemãs faziam dele quartel general durante a Segunda Guerra, e era amante de um inglês, Duque de Westminter um dos braços direitos de Winston Churchill.
Chanel não tinha medo de usar roupas masculinas, introduzio a camisa na guarda roupa feminino, vestio calças, não usava maquiagem, e foi cogitada como "objeto diplomático" entre alemães e ingleses. Diz uma lenda urbana que seus CCs entrelaçados fazem aluzão a suástica. Ha´quem diga que são os Cs de Chanel e Capela, o amor de sua vida.
Chanel pode ter criado itens que permanecem até hoje, como o pretinho básico, o corte de cabelo que leva seu nome, a bolsa a tiracolo, mas é impossível não percebr a relevância que teve durante a Segunda Guerra quando (segundo alguns autores), levava as idéias nazistas pregadas no Ritz para a Inglaterra quando se encontrava com seu Conde e seu amigo íntimo Wiston Churchill
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