segunda-feira, 22 de outubro de 2012

One Tree Hill e minhas últimas lágrimas...

Não vim aqui fazer resenha de série. Não hoje! Vim sim lamentar a última temporada de uma das séries que mais influenciaram a minha vida. Também não vou ficar no bla, bla, bla dos personagens fazendo análise psicológica  Vou dizer sim que a atitude, a força e o figurino de cada um deles vai ficar  guardado em alguma parte da minha memória.


 One Tree Hill não foi uma série que fez muito sucesso aqui no Brasil. Conquistou seus fãs, claro, mas está longe de ter sido um estrondo como Dawson's Creek ou Brothers and Sisters. Comparo com essas duas porque OTH inicia na adolescência dos personagens e acaba na vida adulta, contando que em determinada temporada a série dá uma salto de cinco anos.
A série trabalhava muito bem os dramas familiares e amorosos. Tinha sexo, drogas, sequestro, gente morrendo, gente matando, gente casando, gente engravidando... ufa!!! Enfim... era dramático mesmo. O que me prendia na série era como os personagens superavam cada coisa ruim que acontecia. Foi de longe uma série de personagens perfeitinhos e comédias românticas açucaradas. 
Os casais brigavam, mas de um jeito ou de outro achavam uma forma de resolver os problemas. Nada de relacionamento perfeitinho. Traições e troca troca de parceiros era uma coisa recorrente. as vezes triste porque a gente torcia por um casal, as vezes engraçado pelas confusões.
Se eu fosse mesmo falar da série isso ficaria extenso de mais e o que mais importa aqui mesmo é que , hoje eu assisti o fim da série.


Eu me identificava com os dramas e procurava nas soluções deles inspiração para resolver os meus problemas, principalmente os de relacionamento. Ahh... e o figurino, devo mencionar que o figurino era perfeito. 
Quando uma série acaba eu meio que me sinto órfã  assim como os livros que termino, durante  dez anos os personagens fizeram parte da minha rotina, de alguma forma tornaram-se meus amigos e hoje eu (vergonhosamente) chorei por ter que me despedir de todos eles. Ver reprise até é bom, mas dá uma dorzinha, como se aquele mundo mágico em que eu me inseria por uma hora já não existisse mais. Mas vibrei com o fim de cada personagem e com o crescimento de cada um deles dentro da série. OTH me fez acreditar que relacionamentos são difíceis , porém se trabalharmos neles, são totalmente possíveis.


Aqui está um pouco da evolução de cada personagem durante esses dez anos de série. Vão ficar guardados, como eu disse em um lugarzinho no meu coração e na minha estante. Quando estiver triste por causa de uma briga com o amor, ou por ter perdido alguém , ou por estar no fundo do posso profissional com certeza consultarei meus amigos, olharei episódios que me deixaram tensas com assassinatos e sequestros. os quem me deixaram triste com mortes de familiares e superação da perda, os que me deixaram profundamente emocionada com declarações de amor e casamentos que deram certo!



Mas para não deixa-los de fora do que acontecia em Tree Hill aqui vai um pequeno resuminho da série:

Através da disputa entre dois meio irmãos (Lucas e Nathan Scott) pelo reconhecimento de ser o melhor jogador de basquete do colégio, talento herdado do pai, o primeiro grande cara mau de toda a história (sim, no decorrer muitos outros aparecem) e de um inicial quadrilátero amoroso, bem parecido com aquele famoso poema de Drummond: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava...” onde Lucas se apaixona por Peyton que namora Nathan que começa a se interessa por Haley que é a melhor amiga de Lucas. E, onde Lucas acaba namorando Brooke que é melhor amiga de Peyton (Tonto?rs. É normal!), a série fala sobre a vida: os amores que passam por ela, as canções que a embalam , o lugar onde a vivemos, as decisões que tomamos.

Sim, tem muito romance, muita love story; porém, OTH não é só sobre isso, não é só garota encontra garoto, garota perde garoto. Ela é, ao meu ver, acima de tudo, sobre o poder dessa coisa maluca que nos faz amar e conviver com completos estranhos como se fôssemos irmãos de alma: a Amizade.


A amizade que sempre torna menos doloroso e solitário a recuperação após uma decepção amorosa, ou quando nossos sonhos não se realizam como imaginávamos ou quando alguém se vai pra sempre. A amizade que tem o poder de juntar pessoas diferentes e fazer delas parceiras em algo bonito e construtivo. A amizade que nos ajuda a curar um coração partido. Essa amizade que encontramos em quem, ás vezes, menos esperamos e que nunca se vai.


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